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“Empoderamento da mulher na comunicação pública”

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8 de março. Dia Internacional da Mulher. Data em que nós mulheres somos celebradas, presenteadas e por quê não dizer, idolatradas - ou quase isso. Muitas são parabenizadas pelo trabalho e pela conquista de direitos. Porém, houve um caminho árduo e doloroso para que fosse conquistado nosso espaço e ser devidamente merecido. Enquanto as grandes corporações articulam campanhas e promoções, é necessário ter em mente que essa data merece mais do que presentes, mas sim uma reflexão. A data em si representa a luta operária, por melhores condições de trabalho, direitos trabalhistas e igualdade de salários entre homens e mulheres. A história, talvez já conhecemos bem, quando na New York de 1857 ou 1910 (segundo as diversas versões), tecelãs e costureiras fizeram greve nas fábricas e que acidentalmente - ou não - , centenas morreram queimadas no interior da mesma. Junto a isso, temos também a luta política, a libertação da mulher, a reivindicação do direito ao voto e sua inserção no siste

“Na comunicação pública, a linguagem também precisa se adequar!”

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Em notícia divulgada ontem (01/07) pelo Senado Federal, está em discussão a atuação dos veículos públicos de comunicação e sua interação com o público mais importante no momento: os jovens. Segundo Fernando Cesar Mesquita, vice-presidente do Conselho de Comunicação Social, os veículos públicos, como a EBC (Empresa Brasil de Comunicação) precisam melhorar a maneira como dialogam com os jovens, principalmente após as grandes manifestações que ocorrem no país. As manifestações, que ocorrem desde junho segundo Fernando, necessitam que a comunicação pelos veículos e órgãos públicos utilizem uma linguagem que seja melhor compreendida pelos jovens, mas também aceita por estes sem parecer "propaganda", como diz. Também, segundo ele, ficou evidente que a comunicação pública não se mostrou eficiente ao tentar veicular mensagens a este público. A EBC, voltada para a disseminação de conteúdo cidadão e gestão democrática, foi criada em 2007 como medida de fortalecimento da

“Qual é o papel da Comunicação Pública no Estado Democrático?”

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Primeiramente, deve-se compreender que a definição de comunicação pública está pautada em três pontos principais: a informação, os fluxos de comunicação e a participação. A partir destes pontos, é possível refletir sobre as seguintes questões: ü   A informação é totalmente acessível? ü   É simétrica, a ponto de propiciar o diálogo? ü   Nestes, o cidadão tem a possibilidade de participar na                        implantação de políticas públicas? Nestas questões, apesar das várias mudanças no cenário da comunicação, ela ainda necessita de muitos estudos e viabilizações para que de fato, possa ser acessível, simétrica e participativa. Por isso, entende-se que os objetivos da comunicação pública sejam criar canais que propiciem o diálogo, a participação dos indivíduos e facilitar o acesso a informação, sendo ela pautada na transparência. Mas, no Estado Democrático, qual é o papel da Comunicação Pública? Entendendo que democracia (do grego demokratía ) signific

“Como está a Comunicação Pública?”

A pergunta inicial de apresentação neste blog não é ao acaso. E sim pela necessidade de estudos e análises da atual atuação da comunicação pública no setor privado, terceiro setor, e principalmente no setor público. A forma como vem sendo instituída nas políticas de comunicação, suas funções e atribuições, por vezes, tem sua estrutura primordial modificada: a informação.  A partir dessa modificação da informação, os públicos destes setores se encontram em um dilema: como ter acesso a informação, adquirir conhecimento e exercer seu papel de cidadão na sociedade, quando não se tem certeza da veracidade destas informações?  Logo, se os setores organizacionais praticam omissão de informações quanto à seu conteúdo, priva-se o indivíduo de ter total acesso e conhecimento aos assuntos públicos, e assim, quanto ao seu direito pleno de exercício da cidadania. Assim, o que deve ser repensado para a aplicação da comunicação pública plena, são as políticas éticas de comunicação, se