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“Mídia Cidadã e Movimentos Sociais: desigualdades, resistências e mídia inclusiva”

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Estão abertas as inscrições para a X Conferência Brasileira de Mídia Cidadã e a V Conferência Sul-Americana de Mídia Cidadã, que será realizada entre os dias 22 a 24 de abril de 2015, na UNESP em Bauru, São Paulo. O tema deste ano é "Mídia Cidadã e Movimentos Sociais: desigualdades, resistências e mídia inclusiva". Iniciada em 2005, a Conferência Brasileira de Mídia Cidadã teve como ponto de partida o estudo sobre o direito à comunicação obstruída por fatores políticos, econômicos e sociais. Estes ocasionavam na dificuldade ao acesso à informação pelas diferentes mídias, que por vezes utilizam dos atributos de desinformação e distorção para selar seu papel informativo a sociedade. Com o agravo da exclusão social gerada pela dificuldade de acesso aos meios de comunicação e a criação de conteúdo pelos grupos sociais, tornou-se importante a compreensão cidadã de não somente ter acesso aos meios de comunicação e informação, mas também dos processos comunicacionais na qual

“Comunicação Pública e Advocacy: do discurso a participação”

Um termo não muito conhecido ao se tratar da comunicação pública, mas que possui grande significação quanto a sua aplicação: o advocacy . Dentro da comunicação governamental, este termo é constantemente utilizado para se referir as estratégias de fortalecimento da comunicação pública, de forma aproximar gestores públicos e a sociedade civil aos assuntos de interesse público e social. O advocacy utilizado como um instrumento poderá ajudar no aprofundamento de debates, na adoção de políticas e consolidação de direitos, como por exemplo, o direito a comunicação. Existem algumas ações adotadas por organizações públicas como uma nova prática e indício de mudanças: Reconhecimento e retorno: gestores governamentais devem reconhecer erros e motivações da sociedade no espaço midiático, sendo o poder público aberto aos públicos e com relacionamentos pautados na transparência e accountability .  Planejamento e gestão: definição de prioridades, objetivos e metas norteadoras

Livro: “Comunicação Pública – Estado, Mercado, Sociedade e Interesse Público”

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Durante as últimas semanas, surgiram notícias a respeito da discussão sobre comunicação pública, quais as suas possibilidades de aplicação e a importância da ampliação dos estudos na área. Com isso, percebe-se a oportunidade de fomentar debates sobre o assunto e participar da construção do conceito no país. Para ajudar nessa construção e propiciar estudos futuros, o livro “Comunicação Pública – Estado, Mercado, Sociedade e Interesse Público” de Jorge Duarte, traz contribuições importantes para a compreensão da realidade comunicacional e social brasileira, que tem como base o contexto político vivenciado pelo Brasil no início da década de 1980. O livro, composto por 16 capítulos, é escrito por profissionais e pesquisadores do campo da comunicação pública, que a partir de análises e a vivência na área, trazem os resultados de suas investigações e percepções ao longo das mudanças políticas, sociais e comunicacionais no país. Apresentam também questionamentos sobre a abordagem

“Financiamento para a comunicação pública: possibilidades para a cidadania”

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Em notícia veiculada essa semana, há uma discussão para que haja o financiamento de empresas de comunicação, principalmente das instituições públicas e comunitárias. Essa medida, debatida pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados prevê que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) estabeleça as linhas de financiamento da mídia alternativa do país. A importância deste tipo de ação demonstra que as já existentes mídias públicas, de uma forma geral, exercem um papel relevante na transmissão de informações e conhecimento, tornando-se um ambiente de discussões para os assuntos públicos. O grande passo é justamente a percepção dos órgãos governamentais sobre a necessidade da difusão da comunicação alternativa, que como salienta a deputada Jandira Feghali: " As mídias alternativas e livres são fundamentais sob a ótica da cultura, porque essa diversidade cultural brasileira precisa ter meios de difusão para a liberdade de pensamento do conhecimento, de expressão

Livro: “La Communication Publique”

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Semana passada, ao comentar sobre as pesquisas em comunicação , foi citado Pierre Zémor como o principal pesquisador sobre comunicação pública, sendo referência em vários países do mundo. Desde a publicação do livro “La Communication Publique”, lançado primeiramente em 1995 em Paris, a pesquisa de Zémor traz contribuições importantes para o estudo e ampliação da comunicação pública a partir dos conceitos por ele definidos. Ao longo dos capítulos percebe-se a veemência do autor ao afirmar, por meio de termos, os elementos que constituem a comunicação pública, como o “interesse público”, a “informação”, a “cidadania”, os “direitos” e o “diálogo”. Esses estão constantemente interligados e, são parte essencial para o relacionamento entre órgãos governamentais e seus públicos. Para estudantes e profissionais de comunicação, trata-se de um livro essencial para a compreensão das concepções teóricas e o para fomentar discussões. Autor: Pierre Zémor Edição / Ano: 4ª Ed /

“Mídias sociais e cidadania”

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Atualmente, o ciberespaço se tornou grande fonte de informação e interação dos usuários em rede, podendo-se tratar de vários assuntos. Neste espaço de múltiplas interações, o indivíduo, na atual conjuntura dos recursos da internet, pode e deve criar vínculos, disseminar informações e propor discussões sobre um determinado assunto. O governo seguiu a mesma tendência, e se apropriou em parte, das tecnologias de informação para garantir acesso dos cidadãos às políticas de governo e poder se “manifestar” por canais de comunicação incluídos no sistema. O fato é que esses cidadãos não consideraram a ferramenta eficiente, pois não bastava “escrever mensagens”, ou “deixar recados” nos diversos mecanismos criados. A sociedade em si, quer um diálogo mais amplo, aberto e transparente. Quer participar ativamente das discussões no âmbito governamental e ajudar a propor políticas públicas. Mas, de que forma pode-se exercer essa cidadania por meio da internet? Essa questão foi levanta